Tênis Mesa

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-INICIAÇÃO AO ESPORTE AO TÊNIS DE MESA
                                                      

A iniciação do aluno ao tênis de mesa adaptado é facilitada por uma série de fatores como condições
climáticas, material/equipamento de custo acessível, número mínimo reduzido de alunos para sua prática
independente de características físicas individuais, ausência de contato físico, regras e prática de fácil
aprendizagem etc.



Perfil dos Praticantes


Os praticantes do tênis de mesa paraolímpico são divididos de duas formas: andantes (jogam em pé)
e cadeirantes (em cadeira de rodas). Atletas com paralisia cerebral, amputados ou deficientes físicomotores e mentais disputam os torneios do esporte. Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por
equipe. A


Tipos de Empunhaduras

 Estilo Caneta: segura-se a raquete como se fosse uma caneta, ou seja, a falanginha e a falange do dedo indicador, assim como a falange do polegar, assentam sobre a mesma face da raquete (a que está revestida de borracha), enquanto a falangeta do dedo médio fica repousada na outra face junta ou separada dos dois dedos restantes. Também chamado de estilo pen holder. Variações nessa empunhadura: chinesa, japonesa e classineta.



Primeiro contato com a Bolinha

Consiste numa série de exercícios progressivos, fazendo com que o aluno familiarize-se com a
bolinha, a raquete e a mesa. Nos primeiros exercícios, pode-se utilizar bexiga no lugar da bolinha para
facilitar a adaptação.
  •  Equilibrar a bolinha sobre a raquete com ambas as faces alternadamente.    
  •  Bater a bolinha seguidamente com a face direita da raquete (face em que encontra o polegar),  no caso dos classistas. Para os caneteiros, bater com a face da borracha. 
  • Bater a bolinha seguidamente com a face esquerda da raquete (face em que encontra o indicador), no caso dos classistas. Para os caneteiros, bater com a face de madeira.
  • Para treinar a agilidade do pulso, alternar as batidas da bolinha sobre as faces direita e esquerda da raquete.
  • Para melhorar a sensibilidade do pulso, alternar uma batida baixa e uma alta com ambas as faces da raquete.
  •  Repetir os mesmos exercícios de 6.1 a 6.5 em movimento, andando e depois correndo. 
  • Bater com ambas as faces, alternadamente a bolinha contra a parede, deixando-a tocar uma vez no chão. 
  • Bater com ambas as faces, alternadamente, a bolinha contra a parede, sem deixá-la tocar no chão.
  •  Para exercitar a precisão das batidas, bater a bolinha contra uma área limitada na parede sem deixá-la tocar no chão. 
  • Dois alunos frente a frente, afastados de 5m a 10m, batem a bolinha um para o outro, deixando-a tocar uma vez no chão.
  •  Para treinar a velocidade e o reflexo, diminui-se a distância (de 2m a 5m), e batem a bolinha um para o outro sem deixá-la tocar no chão.
  •  Para obter uma melhor noção da mesa, sua altura, dimensões e o seu quique, cada aluno coloca-se a mais ou menos três metros da linha de fundo de cada lado da mesa, sem rede, batem a bolinha um para o outro, deixando-a tocar uma vez na mesa e outra no chão.

 BRINCADEIRAS E JOGOS DE INICIAÇÃO
1 - Corrida por equipes: divide-se a turma em dois grupos, dispostos em duas colunas, uma ao
lado da outra. O primeiro aluno realiza o exercício proposto pelo professor (equilibrar a bolinha numa
das faces da raquete, quicar a bolinha na raquete, bater a bolinha contra a parede etc.), caminha ou
corre até um ponto determinado e retorna à sua coluna, entregando a raquete/bolinha para o próximo
aluno, que executa o mesmo exercício e entrega ao próximo e assim sucessivamente até o último aluno
da coluna. Vence a equipe que realizar primeiro a tarefa com todos os seus componentes.

2 - Minivôlei: desenha-se no chão uma miniquadra de vôlei, separados por aparadores de bola que
servem como rede. Os alunos, empunhando suas raquetes, serão divididos em duas turmas e colocados
um em cada campo desta miniquadra. A bola do jogo é a própria bolinha de tênis de mesa ou uma
bexiga cheia de ar. São permitidos quantos toques quiser desde que executados com a raquete. É
considerado ponto quando uma das equipes deixar que a bolinha ou bexiga toque o solo em seu lado ou
rebata a bolinha/bexiga para fora da quadra adversária. Vence a equipe que primeiro atingir o número
de pontos estipulados pelo professor.

3 - Quem erra sai: os alunos ficam em uma coluna de um lado da mesa, enquanto o professor fica
do outro. O primeiro aluno rebate a bolinha de acordo com o fundamento combinado (forehand,
backhand, kato etc.) e corre para o final da coluna; o próximo aluno realiza o mesmo exercício do
primeiro, correndo também para o final da coluna e assim sucessivamente. O aluno que errar duas
vezes sai da coluna e fica na torcida pelos demais. Vence o aluno que for o último a cometer os dois
erros.

4 - Família: o professor divide a turma em dois grupos, um de cada lado da mesa. Inicia-se o jogo
de um ponto somente, com um aluno representante de um grupo jogando contra o representante do
outro. Quem fizer o ponto permanece na mesa com direito de sacar e o perdedor cede o seu lugar para
o próximo do seu grupo. Se, porventura, um mesmo aluno de um grupo ganhar de forma consecutiva
de todos os integrantes do outro, automaticamente o próximo aluno de seu próprio grupo passa para
o outro lado da mesa. Vence o aluno que conseguir enviar todos os integrantes do seu grupo para o
outro lado.



Equipamentos necessários para sua prática
  • Mesa: retangular de madeira com 2,74 m de comprimento, 1,525 m de largura e 0,76 m de  alttura.
  • Rede tecido ou similar com 15,25 cm de altura e 1,83 m de comprimento.
  • Bola: esférica, de celulóide ou similar com 40 mm de diâmetro.
  • Raquete: de madeira (85% no mínimo), de qualquer formato e tamanho.
  • Borracha: cobertura ou revestimento da raquete.

Material adaptado quando necessário
  • faixa de bandagem para fixar a mão que joga com a raquete.
  • Extensor  (aumento) do cabo da raquete .
  • Tênis com salto.
  • Almofadas assento) mais alta
  • Rodas  com raio maior ou menor.
  • Muletas e próteses

Classificacao Funcional


O tênis de mesa adaptado é dividido em 11 classes distintas: cinco classes (I, II, III, IV, V) para atletas
cadeirantes e cinco classes (VI, VII, VIII, IX, X) para atletas andantes, sendo a classe XI destinada aos
atletas andantes com deficiência mental.
Os atletas são considerados elegíveis para a participação se estiverem enquadrados numa das 11
classes existentes, após uma bateria de testes e exames realizados por uma equipe de classificadores
credenciados que verificam a funcionalidade da capacidade motora do atleta. Quanto à capacidade
mental, normalmente é avaliada por exames de quociente intelectual (QI) e pelo quociente social do
atleta.

Regas Oficiais


As regras oficiais para as classes dos andantes (de VI a X) e classe XI (deficientes mentais) são
as mesmas estabelecidas pela ITTF, à exceção do saque, nos casos de alguns atletas com o braço
livre amputado ou com alguma deficiência que não lhes permite estender totalmente a palma da
mão.
No caso dos cadeirantes (classe de I a V), existem algumas diferenças:
O saque deve ultrapassar a linha de fundo da mesa adversária.  Saques que saem pela linha
lateral da mesa oponente são repetidos;
Nas partidas de duplas, o atleta pode rebater a bola duas ou mais vezes consecutivas desde
que a roda da cadeira não ultrapasse a linha central imaginária da mesa.

www.informacao.srv.br/cpb/pdf/tenis_mesa.pdf







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