A modalidade surgiu como uma atividade de recreação e reabilitação para seus praticantes, que eram, em princípio, lesionados medulares. Atualmente, arqueiros em cadeira de rodas, paralisados cerebrais, amputados e les autres em disputas individuais e por equipes. Tetraplégicos, paraplégicos e pessoas com mobilidade limitada nos membros inferiores competem. Estes últimos podem escolher atuar em pé ou sentados num banco. Esta é uma das mais tradicionais modalidades paraolímpicas, visto que está presente desde a primeira edição dos Jogos, em Roma 1960. Na cerimônia de abertura da Olimpíada de Barcelona 1992, o espanhol Antonio Rebollo, duas vezes medalhista paraolímpico, atirou a flecha que acendeu a Pira Olímpica, declarando o início do evento esportivo.
Na iniciação os recursos materiais alternativos durante o processo pedagógico é muito utilizado para diversificar e ampliar o repertório das crianças.
Material: pedaços de bambolês e varetas de madeira
Nas aulas o(a) professor(a) poderá confeccionar os arcos utilizando pequenos bambus envergados amarrados nas extremidades por um cordão encerado; as flechas podem ser feitas com taquaras de bambu com fita isolante nas pontas para evitar acidentes. Pode-se criar alvos com caixas de papelão com animais desenhados.
Um arqueiro poderá iniciar seu próprio treinamento seguindo as instruções abaixo:
Dez itens deverão ser lembrados ao atirar cada flecha, são eles:
crédito http://www.shefarol.com.br/turmant/lucas/treino.html
1º Postura: Busto na vertical , com afastamento das pernas sobre a linha de tiro de modo a permitir o equilíbrio do corpo. O pé de trás poderá estar ligeiramente recuado ou avançado de modo a proporcionar o equilíbrio, principalmente quando houver vento lateral. Fig. 46
2º Empunhamento do arco: Segurar sem apertá-lo ou apoiá-lo entre os dados polegar e indicador, com a mão aberta, sem enrijecer os dedos, quando usar pulseira. Encaixe no prolongamento do pulso e do braço. Manter o arco na vertical. Fig. 47
3º Braço que segura o arco: Esticado, com o cotovelo girado para fora. Mão no alinhamento do antebraço. Fig. 48
4º Dedos de Gatilho: Puxar a corda usando apenas 3 dedos, o indicador, o médio e o anular, encaixando-a na articulação da primeira falange e mantendo a rabeira da flecha entre os dedos indicador e médio. Manter sempre o mesmo, o encaixe da corda nos dedos. Não apertar a rabeira da flecha entre os dedos. Um separador na dedeira é permitido. Fig. 49
5º Posição da Corda: Inclinar a cabeça para o ombro do braço que segura o arco, de modo a alinhar a corda pelo centro do nariz e do queixo, a fim de auxiliar a manter o arco na vertical. Fig. 50
6º Visada da Corda e do Alvo: Visar a corda tangenciando a ponta do visor e manter sempre a mesma posição quando visando o centro do alvo para tiro. Fig. 51
8 º Largada: Abrir rápido e uniformemente os dedos de gatilho, ao mesmo tempo puxando a mão para trás sem desviá-la para o lado.
9º Braço em Pontaria: Manter o braço em posição de tiro, até ouvir o impacto de sua flecha no alvo. Não tente vê-la em vôo.
10º Dúvida: No caso de estar em dúvida de não haver executado corretamente qualquer dos itens anteriores ou " clic" demorado, desarme, relaxe e torne a armar.
Obs: É essencial que todos os itens sejam repetidos sempre iguais. A variação de um deles modificará o seu tiro. Não tenha pressa em começar a contar pontos, treine-se com calma. De um bom começo dependerá sua forma futura.
As regras do Tiro com Arco são simples. A distância entre o jogador e o alvo pode ser de 90, 70, 50 ou 30 metros. O alvo mede 1,22 metro de diâmetro e é formado por dez círculos concêntricos - o mais externo vale 1 ponto, e quanto mais próxima do círculo estiver a flecha, maior a pontuação obtida: 10 pontos são dados para quem acertar o centro do alvo, lance que requer muita precisão. Caso a flecha fique no limite entre dois círculos, o de maior valor comanda a pontuação. Se uma seta perfurar a outra, os mesmos pontos da primeira são concedidos à segunda.
Categoria arco recurvo
- ARW1 (Archery weelchair 1)
- por equipe - três atletas independente da classe .
- Cadeirantes
- ARW1 (Archery weelchair 1)
- Para atletas atirando em pé ou sentado em um banco ou cadeira sem encosto, ou usando um apoio adicional para manter o equilíbrio.
- ARST Archery studng
- Na categoria composto
- por equipe - três atletas independente da classe .
Tiro com Arco Permanente (ARST), voltada para as pessoas sem deficiências nos braços, mas dotadas de pernas que apresentam algum grau de perda de força muscular e coordenação.
Arqueiros dessa classe se dispõem a competir em cadeira com os pés no chão ou em pé.
Tiro com arco Wheelchair 1 (ARW1), cujos integrantes possuem deficiência nos braços e pernas (tetraplegia). Por causa desse problema, geralmente os atletas não têm controle do tronco nem movimento das pernas e podem participar dos jogos em uma cadeira de rodas.
Tiro com Arco Wheelchair 2, aglutina arqueiros paraplégicos, que somente podem disputar utilizando cadeira de rodas.
fonte da postagem: http://escoladearqueiros.com.br/artigos/abradecar.html
Arqueiros dessa classe se dispõem a competir em cadeira com os pés no chão ou em pé.
Tiro com arco Wheelchair 1 (ARW1), cujos integrantes possuem deficiência nos braços e pernas (tetraplegia). Por causa desse problema, geralmente os atletas não têm controle do tronco nem movimento das pernas e podem participar dos jogos em uma cadeira de rodas.
Tiro com Arco Wheelchair 2, aglutina arqueiros paraplégicos, que somente podem disputar utilizando cadeira de rodas.
O EQUIPAMENTO E SUA NOMENCLATURA
1. ARCO RECURVO: a) Empunhadura - pode ser fabricada de madeira, alumínio fundido ou maquinado. b) Lâminas - podem ser fabricadas de madeira com fibra de vidro, fibra de carbono ou espuma carbono. c) Corda - normalmente elaboradas de dacron para arcos escola. d) Mira - é composta por uma alidade presa em um trilho que propicia movimentos verticais e laterais para ajuste. É importante frisar que o ajuste da mira sempre acompanha o erro. Exemplo: se o arqueiro atirou e sua flecha impactou no azul às 9 horas, ele deverá tocar a mira para a esquerda para que o arco fique mais à direita no segundo disparo. e) Apoio (rest) - artefato no qual a flecha fica apoiada ao arco. Pode ser de plástico, de plástico com metal ou totalmente de metal. f) Flechas - são compostas de: tubo ou corpo - podendo ser de madeira, alumínio, carbono puro ou alumínio carbono; ponta - em geral de aço; rabeia - atualmente de plástico; penas - de peru ou plásticas. g) Estabilizadores - são compostos de astes que servem para absorver as vibrações do equipamento como também para balancear seu caimento. São feitos em alumínio ou fibra de carbono. h) Braçadeira - protetor de braço.
i) Sling - pulseira.
j) Dedeira - protetor de dedos, podendo ser em formato de luvas, para caça, ou os tabs, para competição. k) Aljava - bolsa para as flechas (o cadeirante poderá adaptar em sua cadeira uma aljava de tubo de PVC, napa ou couro). l) Armador - artefato composto de um cabo de nylon resistente e duas ponteiras em couro que tem como utilidade montar e desmontar o equipamento, liberando o arqueiro de qualquer auxilio externo. 2. ALVO: a) Cavalete - usado para receber o anteparo. Deve ter uma angulação de 15 graus. b) Anteparo - medindo 1,20 metros x 1,20 metros, o anteparo é responsável por absolver o impacto das flechas, podendo ser confeccionado de vários materiais. Exemplo: fardo de palha, de madeira, esteira de tábua, Etafon etc. c) Alvo - é composto de 5 cores, divididas cada uma delas em duas áreas (interna e externa) nas cores amarela, vermelha, azul, preta e branco. Sua pontuação varia de 10 a um ponto, sendo:
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fonte da portagem http://revistasentidos.uol.com.br/
Livro - Esporte paralímpico/editores Marco Tulio de Mello, Ciro Winckler de Oliveira Filho - São Paulo -Editora Atheneu, 2012
Livro - Esporte paralímpico/editores Marco Tulio de Mello, Ciro Winckler de Oliveira Filho - São Paulo -Editora Atheneu, 2012
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